"As horas nunca andam para trás
Todo dia é dia de aprender um pouco
Do muito que a vida traz.
Mas muito pra mim é tão pouco
E pouco é um pouco demais
Viver tá me deixando louca
Não sei mais do que sou capaz
Gritando pra não ficar rouca
Em guerra lutando por paz
Muito pra mim é tão pouco
E pouco eu não quero (mais)"
É. Eu explodi.
Com tudo e todos, de repente.
Não aguentei me ver ali, digna de tão pouco valor aos olhos alheios. E não, não é um arroubo de Queen of Pain. Mas penso que quem determina seu valor é vc mesmo. E não gostei da minha cotação nas bolsas alheias, olhei para mim e me vi magoada com o descaso. E porquê ficar calada e engolir à seco toda dor? Não, explodi e externei para cada autor seu respectivo crime, pra alguns até sanção estipulei. Mosca morta já morreu, não aceito mais o pouco que me oferecem. De esmola em esmola eu prefiro a escassez total e a fome. Radical? Não, só buscando meu espaço, sendo um pouco egoísta como cada um nesse mundo consegue ser. Cada um tão preocupado com seu próprio umbigo, não vou mais deixar de olhar pelo meu.
Quero mais sim, quero atenção, quero que se preocupem com o que sinto. E se não for assim, o adeus existe para essas situações.
Quem vive de migalha é passarinho e de tão pouco meu 1,67 m não vive mais, só perece.
Chega de cultivar esperanças remotas por um passado que não existe mais. Chega de esperar tanto que os outros me dêem a importância que anseio.
Cada dia mais a hora da partida e eu começo, desde já, a despedida.
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