Monday, December 22, 2008

Guess what? That's me!

"Each relationship, when it ends, really damages me. I haven't fully recovered. That's why I'm very careful with getting involved, because...It hurts too much!! Even getting laid! I actually don't do that...I will miss of the person the most mundane things. Like I'm obsessed with little things. Maybe I'm crazy, but...after you've been screwed over a few times...You... you forget about all your delusional ideas, and you just take what comes into your life."

-I was fine. Until I read your fucking book! It stirred shit out from you, it reminded me how...genuinely romantic I was, how I had so much hope in things and...now it's like...
I don't believe in anything that relates to love, I don't feel things for people anymore
. In a way...I put all my romanticism into that one night and I was never able to feel all this again. Like...somehow this night took things away from me and...I expressed them to you and you took them with you! It made me feel cold, like if love wasn't for me!

(...)


-You know what? Reality and love are almost contradictory for me. It's funny...Every single of my ex-es...they're now married! Man go out with me, we break up, and then they get married! And later they call me to thank me for teaching them what love is, and...that I taught them to care and respect women!
-I think I'm one of those guys.
-You know, I want to kill them! Why didn't they ask me to marry them? I would have said "No", but at least they could have asked!!! But it's my fault, I know that it's my fault, because...I never felt it was the right man. Never! But what does it mean the right man? The love of your life? The concept is absurd, the idea that we can only be complete with another person is...EVIL!
Right?"

in "Before Sunset"

Monday, December 08, 2008




O que será que será
Que dá dentro da gente e que não devia
Que desacata a gente, que é revelia
Que é feito uma aguardente que não sacia
Que é feito estar doente de uma folia
Que nem dez mandamentos vão conciliar
Nem todos os ungüentos vão aliviar
Nem todos os quebrantos, toda alquimia
Que nem todos os santos, será que será
O que não tem descanso, nem nunca terá
O que não tem cansaço, nem nunca terá
O que não tem limite

O que será que me dá
Que me queima por dentro, será que me dá
Que me perturba o sono, será que me dá
Que todos os tremores me vêm agitar
Que todos os ardores me vêm atiçar
Que todos os suores me vêm encharcar
Que todos os meus nervos estão a rogar
Que todos os meus órgãos estão a clamar
E uma aflição medonha me faz implorar
O que não tem vergonha, nem nunca terá
O que não tem governo, nem nunca terá
O que não tem juízo

Monday, December 01, 2008

Em preto e branco

Sentindo falta de não sei o quê; do inominado, do anônimo, do inanimado.
Até aonde sonhar é uma fuga da realidade, sendo covardia?
Anestésico da vida, atenuante das dores, sentir no irreal o seu desejo...

Afinal, se são os dissabores que nos remetem aos devaneios do sonhar, como chamar de covarde aquele que segue seus instintos?
Entre erros, vítimas e consequências, rendo-me à inércia do existir um tanto quanto cinza.

E que venham os sonhos para colorir.

"Te vejo errando e isso não é pecado;
Exceto quando faz a outra pessoa sangrar."